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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Riqueza e sabedoria: do material ao espiritual

Salve salve todos!

Nossa classe está ganhando novos alunos. Bem-vindos!

Quero agradecer o retorno que todos têm me dado a respeito das aulas. Já vi, por exemplo, que vocês preferem o enfoque atual dos assuntos. Eu também prefiro e acho que, num curso experimental como esse, podemos e devemos trazer a lente estética da Escritura ao dia-a-dia, hoje. Pois é o tempo que se chama hoje que precisa ser embelezado pela glória de Deus.

A propósito disso, considero a aula de ontem muito emblemática. Falamos de riquezas a partir do exemplo do rei Salomão. É uma história que desperta sentimentos muito controversos: admiração, espanto e até inveja. Afinal, ele ganhou todos aqueles benefícios da mão generosa de Deus, por pura graça. Não incomoda que Deus dê tanto a alguém, mesmo prevendo que esse alguém vá se corromper no futuro? A mim não diria que incomoda, mas que causa um surpreendente estranhamento. Por outro lado, o fundamento da graça é a boa vontade divina. Não depende do mérito humano. Ainda bem!

Cumpre atentarmos para um lado importante da questão salomônica. Ele ganhou tudo aquilo, conforme vimos, como dons capacitadores para a sua vocação de rei em Israel. À luz do contexto de Crônicas vemos Deus sinalizando que, se Israel tivesse mantido sua lealdade à aliança, muito mais riquezas teriam sido dadas a Salomão e aos seus sucessores, bem como à nação inteira. Não obstante isso, a despeito do caráter (bem) falho de Salomão, Israel foi levado a um nível de prosperidade sem precedentes.

E nós, do Israel espiritual? Nós estamos muito mais ricos! (Rm 12, I Co 12, Ef 4)

O que você achou mais interessante na aula de ontem:
  • as riquezas (as lícitas, claro) como dádivas da graça divina e, portanto, boas e santas?
  • a função redentora do dinheiro (Calvino falava em uso social das riquezas)?
  • a riqueza de Salomão e Israel como prefigurativa da riqueza espiritual da Igreja (dons espirituais, etc.)?
Comente!


Para acessar a pasta Estética, com todos os arquivos, apresentações e material extra, clique aqui.

Bjs e ótima (e rica) semana!

Em Cristo,

Seu colega

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mulher: encarnação da beleza (de uma aula animada)

mulher_amarela070

Salve salve!

A aula de ontem foi um desafio e tanto. Como falar de mulher sem cair no óbvio? E o texto-base da “mulher virtuosa” (Provérbios 31) não revela os seus segredos de uma forma tão imediata, mas teima conosco. Aprendi: pra falar de mulher, é preciso... paciência (:-P)

Fiquei muito satisfeito com o interesse que vocês demonstraram pelo assunto, e até gostei de ver os ânimos exaltados a cada ponto levantado. Foi importante constatarmos como a Escritura tem a mulher em altíssima conta, a despeito do ambiente patriarcal em que os textos sagrados foram escritos. Essa interação entre fé e cultura precisa ser apreciada, esteticamente, sem julgamentos.

Para acessar a pasta Estética, com todos os arquivos do curso, clique aqui.

Que assunto você mais gostou na aula passada:
  • Provérbios 31 mostrando a mulher honrada e o homem honrado como pólos estéticos, espelhos que olham um para o outro?
  • a mulher retratada como provedora e co-líder com o homem?
  • a sabedoria suplantando a beleza como suprema qualidade feminina?
Comente!

Tenham todos uma ótima, bela e sábia semana com Deus.

Bjs

Seu colega

domingo, 16 de maio de 2010

A boa fronteira

Saudações meus caros!
Encerramos o cap. 2, que trata da lei divina. Nossa perspectiva deste assunto traz, espero, uma visão renovada do papel da lei em nossa vida. Vendo-a, não como fardo, mas como promessa, sentimo-nos estimulados a aceitar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nós: a nossa santificação (Rm 12.2).
A Teonomia cristã se opõe frontalmente ao humanismo, ao existencialismo e a todas as formas falidas de autonomia contrárias ao conhecimento de Deus e ao senhorio de Cristo. Centralizando a vontade de Deus em todas as áreas de sua vida, o cristão proclama que Cristo é o Senhor, derrubando a falsidade de todos os ídolos com o padrão eterno da vontade de Deus.
Estamos, afinal, voltando para casa…
Que assunto visto em aula você mais gostou:
  • A gama de sentimentos do salmista com referência a Deus no Sl 119?
  • O paralelismo poético empregado na poesia hebraica?
  • A lei como ponto de contato?
Fiquem com Deus e uma bela semana!
Seu colega

domingo, 9 de maio de 2010

Magnífica Lei


Salve salve, navegantes!

Obrigado aos que vieram à aula em pleno Dia das Mães, incluindo visitantes! Depois daquele saboroso café da manhã na igreja, até o professor queria permanecer no salão Paulo César para mais uma boquinha!

Do glorioso big bang às tábuas da lei, esse foi o salto teológico que fizemos, mas de uma forma poética, salmodiada... que poema traduziria toda a perfeição da Lei divina mais que o Salmo 119? Já vou avisando que esse texto dá mais caldo que Gn 1, mas teremos de ser seletivos. Enquanto em Gn 1 nós víamos o macro, o grandioso, o infinito, aqui vemos o micro, o sutil: o prazer do justo na lei do Senhor, e como ela o transforma -- para melhor, e para frente. Esse prazer e satisfação é sempre subjetivo, pessoal e intransferível. Deus se revela a cada um de uma forma especial.

Que assunto você mais gostou de ver na aula de hoje:
  • A validade eterna da lei de Deus?
  • A intenção do salmista de desenvolver o assunto à totalidade, indo de álef a tav no salmo?
  • O fato de que a Lei é uma espécie de fronteira?

A pasta Estética já está atualizada com:
  • os slides (PowerPoint) do capítulo 1;
  • o texto do capítulo 2 distribuído em classe;
  • artigos extras.

Bjs e abençoada semana!

Em Cristo

Seu colega

terça-feira, 4 de maio de 2010

O desdobramento das coisas de Deus

Saudações!

Nosso curso segue avante, vendo a beleza do que Deus criou e está criando. Creio que o primeiro capítulo do Gênesis foi um início deveras auspicioso para nós. Ele mostra como Deus tira tudo do nada. Essa lição possui inúmeras aplicações em nossas vidas.

Vimos fortes princípios estéticos relacionados a simetrias e assimetrias, duplicações e desdobramentos na forma como Deus interage com sua criação, dando-lhe uma beleza representativa de Sua santidade. E que atitudes devemos ter nós, como filhos de Deus no mundo, à vista de todas essas coisas?

O famoso teólogo Cornelius van Til certa vez afirmou: “Não há nenhum centímetro da vida do qual não diga o Senhor: é meu! Dê para mim!”

A beleza da criação é a prova cabal disso. É o selo...

Que assuntos vocês mais gostaram na aula passada?
- os temas simétricos (duplicação) e assimétricos (desdobramento) subjacentes à criação do mundo?
- o conceito de imagem de Deus como glória refletida e glória investida?
- a posição humana em sua condição ímpar de continuidade (o pó da terra) e descontinuidade (a imagem de Deus)?
- o sábado escatológico, que não tem fim?
- o descanso de Deus com sua conotação de alegria e vitória?

Para ter acesso à pasta Estética, com todos os arquivos do curso (atualizada!) clique aqui.

Estou muito feliz com estes momentos em que compartilhamos coisas tão belas e fundamentais, e creio que Deus tem edificado a nós e nos mostrado um pouco de sua glória. Isso é comida para o espírito.

Que Deus lhes dê uma ótima semana,

Seu companheiro de caminhada