Nossa classe está ganhando novos alunos. Bem-vindos!
Quero agradecer o retorno que todos têm me dado a respeito das aulas. Já vi, por exemplo, que vocês preferem o enfoque atual dos assuntos. Eu também prefiro e acho que, num curso experimental como esse, podemos e devemos trazer a lente estética da Escritura ao dia-a-dia, hoje. Pois é o tempo que se chama hoje que precisa ser embelezado pela glória de Deus.
A propósito disso, considero a aula de ontem muito emblemática. Falamos de riquezas a partir do exemplo do rei Salomão. É uma história que desperta sentimentos muito controversos: admiração, espanto e até inveja. Afinal, ele ganhou todos aqueles benefícios da mão generosa de Deus, por pura graça. Não incomoda que Deus dê tanto a alguém, mesmo prevendo que esse alguém vá se corromper no futuro? A mim não diria que incomoda, mas que causa um surpreendente estranhamento. Por outro lado, o fundamento da graça é a boa vontade divina. Não depende do mérito humano. Ainda bem!
Cumpre atentarmos para um lado importante da questão salomônica. Ele ganhou tudo aquilo, conforme vimos, como dons capacitadores para a sua vocação de rei em Israel. À luz do contexto de Crônicas vemos Deus sinalizando que, se Israel tivesse mantido sua lealdade à aliança, muito mais riquezas teriam sido dadas a Salomão e aos seus sucessores, bem como à nação inteira. Não obstante isso, a despeito do caráter (bem) falho de Salomão, Israel foi levado a um nível de prosperidade sem precedentes.
E nós, do Israel espiritual? Nós estamos muito mais ricos! (Rm 12, I Co 12, Ef 4)
O que você achou mais interessante na aula de ontem:
- as riquezas (as lícitas, claro) como dádivas da graça divina e, portanto, boas e santas?
- a função redentora do dinheiro (Calvino falava em uso social das riquezas)?
- a riqueza de Salomão e Israel como prefigurativa da riqueza espiritual da Igreja (dons espirituais, etc.)?
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Bjs e ótima (e rica) semana!
Em Cristo,
Seu colega
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