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terça-feira, 29 de junho de 2010

A meta da história

 
Salvador Dalí, A persistência da memória (1931)

Salve salve amigos!

Nesta parte final do curso, estamos vendo aspectos importantes a respeito de Cristo. No domingo passado vimos sua majestade conforme retratada no episódio da transfiguração (Mateus 17). Um ponto que sobressai é o alto custo de sofrimento que Cristo sabia que iria pagar, visto como consequência última e inevitável prevista na Lei e nos profetas. O drama da redenção estava se aproximando do clímax.

O cristão não deve, nunca, deixar escapar os meta-sentidos da vida. Vivemos neste mundo com suas contingências, mas também vivemos o Reino. Já. Por ora as duas realidades correm sobrepostas, e o reino ainda não se manifestou plenamente. Mas a história caminha (e por isso eu falo em meta-história) para esse momento.

E você, como interpreta seus projetos de vida à luz do Reino que já é e está chegando? Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho… isso é a sua história. Mas não perca de vista a meta-história de Cristo.

Que assunto você mais gostou de ver na aula passada:

  • As semelhanças (e ampliações) da história com o relato de Moisés no monte (Ex 24)?
  • O sofrimento dos profetas como parte da mensagem de que o Messias também seria rejeitado?
  • Cristo como nosso herói?

Comentem! Comentem! Suas opiniões vão ficar para a posteridade!

Fiquem com Deus e uma ótima e vitoriosa semana.

Em Cristo

Seu colega

Redações dos alunos

Rainha Ester

A história de Ester se passa no contexto do reinado de Assuero. Quando Vasti se recusou a comparecer perante o Rei perante os seus convidados, terminou enforcada. Tempos depois se reuniriam em Susã as jovens que concorreriam ao cargo de Rainha. Ester, criada por Mordecai, estava entre elas. A bíblia diz que Ester foi a mais amada perante o Rei, dentre todas as mulheres.

Tempos depois ela ficaria sabendo por meio de Mordecai, de um plano secreto para matar Assuero. Ester iria dar a notícia pessoalmente ao Rei que tomaria as devidas providências. Mas a parte mais importante da história começa quando o Rei exalta Hamã acima de todos os príncipes, ao qual todos deveriam se prostrar. Como Mordecai não se prostrava, Hamã decide matar todo o povo judeu (Mordecai e Ester eram judeus). Ele consegue então uma ordem para aniquilar todo o povo judeu após mentir para o Rei, dizendo que eles se recusavam a obedecer às ordens reais e por isso deveriam ser aniquilados.

Após saber disto, Mordecai pede que Ester interceda perante o Rei pelo seu povo. Ester então entra com todo o povo judeu num jejum de três dias e depois se apresenta perante o Rei. Novamente encontrando graça perante ele, Ester o oferece um banquete juntamente com Hamã. Lá então o rei fica sabendo que Ester era judia e do plano arquitetado por Hamã. No final da história Hamã é enforcado e o povo judeu comemora até hoje a festa de Purim.

Após lermos o livro de Ester, percebemos que o agir de Deus permeou toda a história. Quem, a não ser Deus, poderia colocar Mordecai na hora e lugar exatos para ouvir do plano para matar o Rei, e assim, anos depois, livrá-lo da morte por meio do relato contado ao rei no dia exato que ele morreria? Quem, a não ser Deus, faria Ester achar graça perante todos, inclusive do rei, e assim interceder anos depois diante de Assuero pelo seu povo? Realmente não dorme nem dormita o guarda de Israel!

Porém devo ressaltar também o valor de Ester. Durante a leitura, fica a impressão de que ela é a protagonista de uma história importante O que quero dizer é que o autor do livro não quis exaltar o povo judeu. Pra mim, propositalmente a história se desenrola simples diante de nós, principalmente diante das atitudes de Ester: ela não precisa falar muito para cair na graça de todos, inclusive do Rei; ela se apresenta diante de Assuero (na primeira vez) sem os apetrechos que as outras candidatas usavam; todas as suas aparições nos livros são importantes e todas as suas falas não são fúteis - pelo contrário, são fundamentais para o desenrolar da história. Uma coisa que eu gostaria de destacar nela é a sua coragem. Sua beleza não a acomodou nem a tornou fútil. Ela se envolveu com questões importantes, soube valorizar uma beleza maior que a externa, mesmo não sabendo o que iria acontecer. Ester se torna então uma modelo exemplar: bonita por dentro e por fora. Uma mulher exemplar.

Observação do professor — Bom trabalho, resumiu suscintamente a vida e o papel dessa bela mulher que não era nada fútil. Boa observação de destacar a providência divina para preservar o povo da aliança. Essa lealdade pactual de Deus é o que nos sustenta… Quanto à rainha Vasti, o site bible-facts.info esclarece:

Vasti foi afastada da presença do rei e destituída do seu poder como rainha. Segundo documentos gregos da antigüidade, que chamam Vasti de Amestris, provavelmente o equivalente do seu nome em grego, ela foi deposta em 484/483 a.C., mas aparece outra vez como a rainha mãe durante o reinado do filho Artaxerxes, que sucedeu a Xerxes. Se isso realmente aconteceu, é provável que ela tenha voltado a ter a influência que tinha depois da morte de Ester, quando seu filho estava no trono.

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